Antes da submissão do regulamento à Assembleia Municipal, o que acontecerá ainda na sessão ordinária deste mês de junho, a Autarquia vai, assim, dinamizar uma Mesa Redonda, sob o mote “Vamos Proteger as Lojas Históricas”, no sentido de que essa deve ser uma preocupação de todos (senhorios, arrendatários e clientes), e não apenas dos municípios.
A Autarquia reuniu, para o efeito, um painel de referência, com oradores nacionais e regionais que estão envolvidos na temática da defesa destas lojas em Portugal, e ainda representantes de áreas como o comércio, a indústria e o património. Serão, igualmente, chamados ao debate diversos lojistas funchalenses e representantes da Autarquia, incluindo a equipa responsável pela elaboração do projeto. A CMF aproveitará a oportunidade para apresentar, também, um novo vídeo promocional do Visit Funchal, subordinado a este tipo de comércio tradicional.
A grande convidada para esta sessão que vai decorrer na Reitoria da Universidade da Madeira (Colégio dos Jesuítas), entre as 14h30 e as 17h, será Catarina Portas, empresária portuguesa que, desde 2004, tem-se dedicado à revitalização de marcas antigas portuguesas, através das lojas A Vida Portuguesa, entre vários outros projetos de referência nesta temática. Este trabalho levou a que, em 2009, fosse eleita pela revista Monocle como um dos vinte nomes a nível mundial que merecem um palco maior e que, em 2011, integrasse a lista de talentos globais que ditam as tendências do futuro da revista Wallpaper.
Igualmente confirmadas estão as presenças de Cristina Pedra, Presidente da ACIF – Associação do Comércio e Indústria do Funchal, Rui Carita, Professor Catedrático aposentado e ex-Vice-Reitor da Universidade da Madeira, e Rui Campos Matos, ex-Presidente da Delegação da Madeira da Ordem dos Arquitectos. A moderação ficará a cargo do jornalista Luís Filipe Jardim.
Na antecâmara do início da sua implementação, a Câmara Municipal do Funchal recorda que as lojas de rua são indissociáveis da identidade do Funchal, além de serem referências em termos económicos, turísticos e culturais, pelo que à Autarquia tem cabido desenvolver todos os esforços no sentido de valorizar e preservar este património comum.